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Branquitude e trabalho escravo na Serra Gaúcha

Foto do escritor: SOPAS UFRGSSOPAS UFRGS

Atualizado: 3 de dez. de 2024

Camila Penna e Ana Lopes



O caso de trabalho escravo nas vinícolas gaúchas não pode ser compreendido apenas como um resultado da precarização do trabalho e da flexibilização da legislação trabalhista nos últimos anos. É necessário incorporar a dimensão da branquitude e do racismo por denegação para explicar a persistência da escravidão atual.


A branquitude, como posição de poder e de privilégio das pessoas brancas, é um aspecto central na estratificação da sociedade brasileira e explica algumas reações que negam ou que minimizam a dimensão racial da escravização dos trabalhadores nas vinícolas gaúchas.


A concentração fundiária está diretamente relacionada à persistência do trabalho escravo. A seletividade racial do Estado na política fundiária ajuda a compreender porque nunca se cumpriu o dispositivo que está previsto em Constituição: a expropriação da propriedade na qual é identificada a existência de trabalho escravo.


O racismo permeia e forma o sistema agroalimentar brasileiro, desde a produção rural até o consumo.


A série tem o apoio do Instituto Ibirapitanga e é ilustrada pela artista Manu Raupp.





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